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sábado, 15 de setembro de 2018

CRÔNICA DO BOLÃO - PUXARAM MEU TAPETE, E AGORA?

Vez ou outra, em nossa história de relacionamentos, nos decepcionamos com amigos, parceiros, colegas de trabalho, com a família e até com as empresas e clubes onde nos relacionamos. De repente, uma atitude desrespeitosa, uma palavra fora do lugar, uma ação desmedida, novas e inesperadas regras e situações, suficientes para deixar-nos deprimidos, sentindo-nos órfãos, ou mesmo, como animais abandonados.
Em menos de três anos, o Bolão passa pelo seu segundo grande revés. O primeiro, no início de 2017, quando um dos principais e multi campeões Clubes de Bolão do Estado, a Sociedade União Afucoper Ceriluz, da cidade de Ijuí, encerrou as atividades de seu Departamento de Bolão, e agora, a Sogipa de Porto Alegre, uma verdadeira potência esportiva no Bolão, também está prestes a fechar as suas portas para o Bolão. Se é difícil para nós entendermos a dimensão do impacto negativo que isto poderá representar para o Bolão gaúcho e brasileiro, o que dizer sobre os atletas bolonistas da casa que poderão perder o seu lar, o seu tradicional teto e templo do Bolão, local na qual são imbatíveis.  
Independentemente de experienciarmos uma nova era, vivemos hoje momentos de muitos contrastes. Apesar de coabitarmos numa rede global interconectada, ainda existem, sob pretextos diversos,  pessoas e organizações com visões individualistas que levam em conta apenas os seus próprios propósitos, com valores absolutamente diversos dos demais. "Por isso às vezes, temos a sensação de que existem pessoas horríveis circulando por aí. Quanto mais luminosa se torna uma parcela da população, mais sombria nos parece a outra" (Patrícia Gebrim). 
Puxaram meu tapete, e agora? Primeiro, temos que ter consciência de que o mundo corporativo é mesmo cruel, inconsequente e mesquinho e nada vai mudar isso. Portanto, se o fato parece consumado, só nos resta refletir sobre ele. O que se faz num momento assim? Sentir tristeza, ficar com raiva, agir vingativamente, passar a falar mal da instituição, nada vai apagar ou mudar a situação. O dano já aconteceu e não adianta torná-lo ainda maior. A dor permanecerá, de qualquer forma. O mais recomendado é que se dê um tempo para acalmar o emocional. Também não devemos nos culpar pela situação e sim, tentar aprender com ela. O mais importante é que não nos percamos de nós mesmos e permaneçamos com os nossos valores, mesmo que os valores dos outros sejam diferentes. O importante é ficar com a consciência tranquila e em paz. 
E quanto ao esporte do Bolão? Os revezes já acompanham o esporte do Bolão ha mais de 30 anos, nas mais variadas formas e dimensões. Será muito difícil administrar esta situação, mas, muito mais ainda, conviver com o fato de que, certamente, porá a prova a nossa paixão pelo esporte. Os atletas da Sogipa, assim como aconteceu com o elenco da Ceriluz, irão distribuir-se entre os demais Clubes em atividade. Agora, a ausência da instituição Sogipa, será irreparável. 

Foto: Reprodução Internet

Por José Carlos Werle, editor e redator do Blog O Braço de Ouro   

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