Por mais que nos julguemos fortes, quando chega a hora de dizermos adeus a alguém que amamos, todos percebemos como somos frágeis e como tudo pode mudar de repente. Ontem nos despedimos de uma pessoa que me marcou e que fez de mim alguém melhor. É injusto e muito triste a vida acabar assim para quem tinha ainda tanto para dar. Mas, também, seria injusto para com você exigir que não se devotasse tanto para aquilo que mais gostava de fazer, jogar Bolão. E foi lá que você passou suas últimas horas da vida, junto aos amigos, sobre as canchas de Bolão, em meio ao ambiente que sempre fez você feliz.
Eugênio Schaefer, você sempre foi muito mais que um amigo. Você era quase como um irmão, um amigo do coração, e agora partiu para não mais voltar. A tristeza sufoca o peito. O desespero e a confusão cobrem agora meus pensamentos. Como queria que tudo isso fosse apenas um pesadelo e ao acordar você estaria sorrindo pra mim e para todos nós, oferecendo um ombro amigo, com palavras de encorajamento e alegria e aquele cafezinho com leite de coco para não molestar minha intolerância à lactose.
Até um dia, meu amigo! Já não estamos mais juntos para uma conversa sobre uma vida mais saudável, sobre o Bolão, para um abraço e para dar risadas sem fim. De todo modo, as memórias, as lembranças e todo o legado que você deixou estará sempre vivo em meu coração. Você será eternamente um dos meus maiores e melhores companheiros!
Eugênio Schaefer (à direita)
Edição e Redação: Blog O Braço de Ouro
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