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quarta-feira, 19 de maio de 2021

TERESÓPOLIS TÊNIS CLUBE PEDE SOCORRO

Bailes de Carnaval que não tinham hora para terminar. Concursos para rainha das piscinas com algumas das moças mais bonitas de Porto Alegre. Apresentações históricas de artistas renomados nacionalmente. Por ora, tudo parece ter ficado no passado. O Teresópolis Tênis Clube, um dos clubes mais importantes da capital, pede socorro. Com uma dívida de R$ 5 milhões e que passou por saques e assaltos recentes, descaracterizaram o "glorioso Verde e Branco". 
Situado no bairro que emprestou o nome, o TTC foi fundado em 1944, por iniciativa de um grupo de amigos que frequentava a Associação Leopoldina Juvenil, entre eles o engenheiro Ludolfo Boehl, que hoje dá nome à rua onde fica o prédio. A ideia era criar uma sede esportiva, recreativa e social e, assim, foi.
Por anos a entidade se tornou referência porto-alegrense, tanto para os sócios, quanto para os artistas e jogadores de futebol, que participavam de festas que marcavam a cidade. No entanto, recentemente, o clube virou notícia com outro tipo de visitas, indesejadas. No mês passado, as instalações foram invadidas por duas noites consecutivas. Objetos dos mais variados foram saqueados do local, desde torneiras e cortinas até a fiação, aparelhos de ar condicionado, troféus e quadros.
Os roubos vieram na esteira do corte de energia elétrica por falta de pagamento, ocorrido ainda em fevereiro deste ano, na mesma semana em que o perfil oficial do Teresópolis divulgou a suspensão temporária das atividades. Quando a pandemia começou, o TTC começou a alugar os espaços para eventos e aulas das mais variadas modalidades esportivas. Mas as restrições das atividades no RS para evitar a disseminação do novo coronavirus, inviabilizaram a presença dos menos de cem sócios registrados no clube, hoje em dia. 
No lugar dos grandes almoços antes promovidos, o que se via eram restos de comida jogados nos cantos consumidos por moradores de rua. "A segurança ficou difícil no entorno. Está deplorável. Quem conhece, não gostou do que viu", se emociona o comerciante Nilton Bertoletti, que foi sócio até ser avisado de que o clube não funcionaria mais. Segundo a Brigada Militar, a região não é considerada perigosa, mas o abandono do prédio se tornou um chamariz para os ladrões. O comandante do 1º Batalhão de Polícia Militar, Tenente-Coronel Eduardo Cunha Michel, o policiamento no entorno é constante,
Desde 2019, o clube não tem um Presidente, quando o último renunciou. Desde então, um comitê de seis conselheiros tenta recolher os cacos. A venda da área de 17 mil metros quadrados, ou parceria com outras empresas estão entre as alternativas para sanar as dívidas, em sua maioria tributárias. Uma nota divulgada pela comissão garante que o clube não será extinto. Segundo o conselheiro e ex-Presidente Luiz Fernando Tarasiuk, ao menos, um problema foi revisto nos últimos dias. "A segurança particular foi retomadas no clube, paga por conselheiros que se cotizaram". Foi durante o período sem a vigilância que os saques ocorreram. A expectativa é para que, um dia, voltem a acontecer outro tipo de saque, o das jogadas de tênis. (Por Chistian Bueller/Jornal Correio do Povo)

Teresópolis Tênis Clube de Porto Alegre (Foto: André Ávila - Agência RBS)

Edição: Blog O Braço de Ouro
Fonte: Jornal Correio do Povo Edição de 03/05/2021

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