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terça-feira, 18 de março de 2025

OS PINGOS NOS "Is" DO BOLÃO DE CASAIS

Nem só de Estaduais e Brasileirões viveu o Bolão de Casais no país. Uma miríade de outras competições, menores em tamanho e de naturezas diversificadas, chegaram a ser realizadas entre os anos de 1970 e 2000 com organização partindo não da entidade maior do Bolão, e hoje quase todas têm suas histórias praticamente esquecidas. 
Não por todos, na verdade. Alguns ainda guardam lembranças positivas das épocas em que as "copinhas de casais" multiplicavam-se pelo interior do Rio Grande do Sul e dos Estados vizinhos. Grupos consideravam-nas como mais importantes, muitas vezes, que as próprias competições oficiais e com uma certa dose de razão. As copinhas eram a base de formação de novos adeptos da categoria e ganhavam importância por manter ativa a prática esportiva mais charmosa do Bolão. 
Só que os tempos mudaram e rapidamente. Curioso o processo de como uma categoria que pouquíssimos esportes disponibilizam, desde a sua origem e apesar das espúrias regras do jogo, caiu imediatamente no gosto de seus praticantes. No entanto, ao longo dos anos, entre glórias passadas e fracassos presentes, vem curvando-se ao descaso. 
Por que uma prática consagrada tem perdido espaço e corre riscos de desparecer? Este jogo permanente e não imutável no cotidiano do brasileiro, não poderia jamais ter sido acometido pelo desdém, já que tantos casais se formam ano após ano pela lógica do crescimento urbano. 
Incontáveis times que ficaram famosos já desapareceram do mapa. Calavam quadras lotadas e torcidas no momento que adentravam em seus recintos. Até seus uniformes imputavam medo ao seus adversários. Hoje, poucos são lembrados pelos seus feitos e conquistas. 
A categoria vem lutando com todas as forças para tentar sobreviver. A grande pergunta que preciso fazer agora é: queremos realmente salvar a categoria de seu cruel destino? Se a resposta for sim, é hora, portanto, de assumirmos que "problemas radicais exigem mudanças radicais." Temos que sair do momento "dar um gelo" e partir para o "modo diálogo" e buscar soluções imediatas. 
Uma das formas mais oportunas e rápidas é a "socialização". Partindo de coisas que deram certo no passado, rebuscar medidas de sucesso como "as copinhas" retomando-as e incentivando-as assim como acontece com os inúmeros torneios de Bolão que estão proliferando Brasil afora. As "copinhas de casais" foram tão importantes no passado quanto as competições estaduais das categorias de base representam hoje para o futuro do esporte. 
Pensem nisso! Algo precisa ser feito e ainda há tempo!


Edição e Redação: Blog O Braço de Ouro

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