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quarta-feira, 27 de dezembro de 2023

FELIZ ANO NOVO OU FELIZ ANO VELHO?

O ano passou voando. O Natal já foi comemorado. De repente, o Ano Novo já está ai, batendo na porta, e como sempre se diz nesta época do ano, trazendo a esperança de dias melhores. Pelo menos, essa é a expectativa de todo mundo, sempre acompanhado do lendário jargão: "Ano Novo, Vida Nova". E quem não sonha com uma vida nova na passagem do ano?
Ao final de cada ano vemos as mesmas pessoas prometendo mudar de vida. O problema é que não basta prometer, é fundamental uma nova postura frente à vida. Sabe-se que a realização de promessas não é nada fácil, pois romper a força da inércia exige muita energia e força e vontade. O velho Isaac Newton já nos ensinou em sua primeira lei que a tendência dos corpos, quando nenhuma força é exercida, é permanecer em seu estado natural, ou seja, repouso ou movimento retilíneo e uniforme. Assim, se não nos esforçarmos, a tendência natural é permanecer da mesma forma parado ou seguindo o mesmo rumo, como se estivéssemos ligados no piloto automático.
A grande dificuldade é que nos tornamos prisioneiros ou reféns de uma oscilação perversa entre o passado e futuro. Para muitos, viver o aqui e agora é um desafio, pois o nosso Presente está repleto de Futuro e carregado de Passado e por isso ficamos oscilando entre um e outro. 
Então, porquê esta fixação pela passagem para o Ano Novo se a vida continuar velha? Neste caso, não seria preferível valorizar mais o Ano Velho, refletir sobre as experiências que nos proporcionou, realizar uma balanço e, consequentemente, alavancar a Vida Nova? Na verdade, porquê não transformar esta passagem num tempo de aprendizado? Mas como fazê-lo?
Vamos combinar o seguinte: o tempo não muda, nós é que podemos mudar. Mas, de dentro para fora, nunca o inverso. Entendendo mais da vida que nos cabe, das pessoas que nos cercam. Compreendendo os amores que despertamos e os amores que sentimos. As responsabilidade que assumimos divididas entre direitos e deveres. 
Como disse um poeta, certa vez: "o tempo não para, não para, não para". Quem para somos nós. (Crônica baseada no texto de Clever Fernandes - Filosofia e Vida).


Edição e Redação: Blog O Braço de Ouro

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