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quinta-feira, 16 de agosto de 2018

CRÔNICA DO BOLÃO - A CRISE NOS CLUBES SOCIAIS: PERIGO OU OPORTUNIDADE?

Gerir Clubes Sociais não é tarefa simples e, em tempos de crise, tudo parece ser ainda pior. Os jornais e a internet reportam que são inúmeros os casos de Clubes que fecharam as suas portas por não conseguirem sobrepujar os problemas, principalmente, de natureza financeira. Um dos principais motivos para tamanho declínio é de gestão, ou mais precisamente, a falta de gestão! Um grande número de gestores de Clubes, por todos esses anos, vem se municiando de estratégias de curtíssimo prazos, as chamadas estratégias de reação aos fatos, ou seja, verdadeiras operações tapa buracos, sem a preocupação em manter uma base sólida de desenvolvimento para o futuro. "Mas, se não consigo resolver nem os problemas de hoje, como focar no futuro?".
Os problemas conjunturais são comuns a todos: inflação, juros, crises econômicas, retração do consumo, etc, mas como, então, alguns sobrevivem nesse ambiente hostil e tantos padecem? Ai é que entra a função da Gestão! Importante considerar que cada setor, negócio, empreendimento, é afetado de forma diferente e específica pelos cenários adversos. Quando o mau humor toma conta do ambiente, "não dá para andar com a manada", nestes casos. Diria até mais: "hora de focar no essencial e não perder a cabeça em aventuras". 
As crises não são munidas apenas de problemas. Pelo contrário, podem carregar muitas oportunidades, porém, elas não estão disponíveis para todos. Como exemplo, cito um dos comentários muito comuns nos bastidores dos Clubes que visitamos: "a grande maioria das nossas promoções são fadadas ao fracasso, enquanto que outros Clubes navegam no sucesso". Em primeiro plano, para surfar nas ondas da sobrevivência em tempos de crise, a atitude do vitimismo é a que menos agrega valor ao processo. Segundo, a arrogância de achar que nada mudou sobre o que fazemos e os impactos disso aos usuários do nosso negócio, é outro bom motivo para irreversíveis tropeços. Primeiro, há que entender com detalhes os motivos pela qual "as festas que os outros promovem são melhores que as nossas", ou ainda "os outros angariam mais sócios que nós", ou mais específico ainda "os outros conseguem multiplicar o número de bolonistas e nós não". Certamente, há várias razões para isso, mas é preciso, primeiramente, saber e entender quais são e formatar um diagnóstico preciso para, então, tomar medidas para que as nossas festas sejam tão boas e frequentadas como as dos demais coirmãos. Manter um Clube sólido num ambiente de crise é muito complexo. Descomplicar e agilizar são as palavras de ordem no momento. Há que se realizar mais, com menos. (Baseado na crônica de Hadassah Zucoloto - Gestão de Clubes em Tempos de Crise).


Foto: Reprodução da Internet

Por José Carlos Werle - redator e editor do Blog O Braço de Ouro

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