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quarta-feira, 23 de agosto de 2017

CRÔNICA DO BOLÃO - QUEM SÃO SEUS HERÓIS?

Quem são seus Heróis?
Talvez, antes de uma resposta precipitada, caberia inicialmente, uma definição mais clara do que vem a ser um Herói. Das melhores descrições que encontrei, uma designa os heróis como aqueles que são portadores das chamadas "virtudes sociais", como a coragem, o senso do dever, a honra, alguém que coloca os interesses dos outros acima dos próprios. Outra, os definem como personagens que lideram, que inspiram, são imaginativos, determinados, que se colocam na frente da batalha, são revolucionários, são mitos, deixam a sua marca, um legado. 
Ficou mais fácil agora? Alguns heróis arrebatamos praticamente, já quando nascemos (esportes). Outros, assimilamos ao longo do tempo, como empreendedores de sucesso, música, televisão e cinema, pois estão perpetuados em livros, discos e nas telas de cinema. Na política, já fica mais difícil. Parafraseando o conceito de Churchill: o político de hoje, na essência e sem exceções, ao invés de se preocupar com as próximas gerações, se preocupa tão somente com as próximas eleições. 
E no Bolão, que são os seus ídolos? Quem são os bolonistas da atualidade que te inspiram? Em quem você se espelha? Quem serve de parâmetro aos nossos jovens? Difícil, não é mesmo? Bertolt Brecht disse certa vez: "pobre do país que precisa de Heróis", do que discordo. O Brasil está carente de heróis. O Bolão está carente de heróis. O povo brasileiro chegou a flertar com Joaquim Barbosa, Sérgio Moro e outros menos cotados. Mas, não é deste tipo de heróis que estamos necessitando. O que precisamos é de heróis que façam a diferença, que sejam líderes, que nos tirem de nossas zonas de conforto, que nos imponham desafios, que nos ensinem a transpor limites, que nos inspirem a ser CAMPEÕES. Precisamos de referências que nos mostrem o quão melhor podemos ser e de pessoas que nos estimulem a ser melhores do que somos. 
E então? Você lembra de alguém com estas características?
Quem são seus heróis?

Por José Carlos Werle
Por um Bolão Forte e Pujante!
Baseado na crônica de Rodrigo Constantino publicado na Gazeta do Povo

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