O Rio Grande do Sul, hoje o principal palco nacional do Bolão, conta, atualmente, com cerca de 1.500 atletas federados (estimativa). Mas o que levou este contingente de jogadores a optar por defender uma agremiação em competições oficiais promovidas pela Federação de Bolão do Rio Grande do Sul? A curiosidade? A paixão por um clube? O desafio de encarar as feras do Bolão? A chance de ganhar projeção e títulos importantes?
Certamente, os motivos são variados. O fato é que, se levarmos em conta o universo de praticantes amadores, a quantidade de bolonistas cresce exponencialmente. Clube São Martinho, Clube 15 de Novembro, Sociedade Ginástica, Corinthians, Canto União, Canto Lyra, Dores, Associação Juvenil, Sociedade Bom Progresso, Clube Caixeiros Viajantes, SADI, Bailante, entre outros, capturam o imaginário de boa parte de quem pratica o Bolão e que ambiciona ir além da mera diversão dos finais de semana.
Porém, um fato vem chamando nossa atenção e crescendo em importância nos últimos períodos. Temos sido invariavelmente abordados por inúmeros desportistas pelo enfoque preferencial dado ao esporte oficial do Bolão, deixando de lado os que jogam ludicamente apenas. Isso nos fez refletir: quem sabe a forma que estamos tratando o Bolão não seja o retrato de uma mentalidade que busca sempre algo a mais na hora de palhetar uma notícia no esporte da bola de madeira?
Na verdade, todo e qualquer atleta que disputa uma competição amadora, representando qualquer manto clubístico, o faz disposto a difundir a modalidade, sempre respeitando as diferentes formas de se encarar o esporte. Nestes casos, o único intuito é jogar e preservar a essência da brincadeira, da diversão, sem aqueles preceitos, normas rígidas e clima carregado dos jogos oficiais, mas, que não deixa de merecer o mesmo crédito. Razão pela qual, estamos buscando obter um maior equilíbrio na divulgação de fatos de ambas opções, sem provocar rivalidades.
Aqui vai, no entanto, um recado aos dirigentes de Federações e Confederações sobre o crescente movimento de atletas que estão preferindo preservar a originalidade do esporte e seguirem o caminho mais descontraído a se dedicarem ao ambiente mais sério das Federações. O grande exemplo disso é a proliferação de torneios independentes pelo interior do estado. É claro que vale o livre arbítrio de todo jogador. Afinal, o importante sempre é jogar Bolão.
Edição e Redação: Blog O Braço de Ouro
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