O ESPORTE AMADOR SEGUE SOFRENDO COM A FALTA DE PATROCÍNIOS

Se é o dinheiro que faz o mundo girar, no esporte a máxima é ainda mais verdadeira. Em todo o país, os clubes amadores dividem o seu tempo entre oferecer alternativas esportivas e a busca por recursos para financiar as suas atividades. A falta de verbas faz com que muitas práticas esportivas sejam substituídas por outra atividades que proporcionem receitas mais imediatas, como transformar as quadras em espaços para academias, por exemplo.

Os mais atingidos são os esportes pouco populares no país, que tem pouca exibição na mídia, e por consequência, não interessam a potenciais consumidores. É o caso do Bolão. Ninguém quer patrocinar uma equipe porque a prioridade das empresas acaba sendo os esportes mais populares. Em muitos casos, nem mesmo as Prefeituras dão o apoio necessário. Muitos clubes chegam a procurar suporte entre os políticos, mas, indiferentes aos propósitos individuais de cada entidade, recebem um sonoro festival de "nãos", em cada tentativa. 

Mas, segundo pesquisas feitas com empresários em geral, há empresas interessadas em apoiar iniciativas neste sentido. Segundo o que foi apurado, o grande problema está na falta de planejamento entre os próprios clubes, que não se organizam na hora de solicitar o patrocínio. No Brasil falta uma cultura profissional no esporte. O clube tem que saber definir seus objetivos e interesses e se mobilizar com os demais coirmãos na busca por soluções financeiras compartilhadas. Isso aumentaria o poder de barganha consideravelmente. 

Também não adianta pensar que o apoiador não espere retorno sobre o investimento feito. Ele patrocina no sentido de obter um retorno na divulgação de seu produto proporcional ao seu gasto. Cabe ao clube ser criativo e demonstrar ao empresário as formas que ele poderá mostrar sua marca para o público através do patrocínio. Portanto, as oportunidades existem. (Baseado no artigo da Folha de Londrina)

 Edição: Blog O Braço de Ouro

Fonte: Folha de Londrina