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sexta-feira, 3 de setembro de 2021

TREINAR DE MÁSCARA FAZ MAL?

Com a flexibilização das restrições e protocolos sanitários oficiais, os clubes começam a reabrir lentamente seus espaços esportivos para treinos. No entanto, vem à tona uma dúvida comum entre diversos praticantes: praticar exercícios de máscara faz mal?
A medida que a campanha de vacinação contra a Covid 19 progride, notamos uma queda gradual do número de casos, mas ainda há milhares de mortes acontecendo no país. Portanto, segue indispensável adotar as medidas de proteção recomendadas pelas autoridades: usar máscaras, evitar lugares muito cheios e uma distância de 1,5 metros de outras pessoas.
Segundo publicações especializadas mais recentes, treinar de máscara não faz mal. Entenda porque: especialistas explicam que a dificuldade para respirar surge por conta da resistência física provocada pela máscara ao inspirarmos e expirarmos. Assim, à medida que o exercício se torna mais intenso, maior é a necessidade de ter ar dentro do pulmão. Contudo, isso em nada impacta a quantidade de oxigênio que inalamos. Por exemplo, se você sair para uma caminhada, provavelmente não sentirá desconforto, pois atividade é simples e não demanda muita energia.
Uma pesquisa publicada no Scandinavian Journal of Medicine & Science in Sports analisou o desempenho dos atletas enquanto eles faziam exercícios com máscaras cirúrgicas e respiratórias N95. Os cientistas coletaram dados como batimentos cardíacos, pressão arterial, saturação de oxigênio, taxas respiratórias e níveis de carbono (CO2) exalados durante o esforço. A partir disso, os resultados mostram que treinar com a proteção não prejudicou em nada os esportistas.  
O indicado é inspirar e expirar profundamente em vez de respirar rapidamente. Dessa maneira, o desconforto acaba sendo muito menor. Outra questão que facilita o uso das máscaras nos treinos é escolher um modelo mais adequado para a prática de exercícios. Ou seja: aquelas 100% algodão devem ser evitadas, pois esquentam mais e podem gerar restrição ventilatória. 
No quesito segurança, por outro lado, pesquisadores afirmam que as máscaras PFF2 (ou N95) são as mais eficazes contra o vírus, pois elas possuem alta capacidade de filtragem e, se ajustadas corretamente, não deixam folgas no rosto pelas quais o vírus pode entrar. (Por Júlia Moraes, Vitat São Paulo)

Foto: Equipe Feminina Bolão 23 FMD Rio do Sul

Edição: Blog O Braço de Ouro
Fonte: Vitat São Paulo

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