Em seu discurso, além de agradecer a presença e desafiar à todos que aproveitassem o momento para definir os rumos do Bolão para este ano, Enardo expos a difícil situação financeira que abateu-se sobre a Federação, depois de quase dois anos sem receitas. Entre outras coisas, também enalteceu a saída da ex-Presidente Walques Batista dos Santos do comando da CBBB e da posse da nova diretoria que, mesmo tendo sido legitimamente eleita no mês de janeiro/2021, ocorreu somente no dia de ontem (27/08).
Enardo Braun - Presidente da FBRGS
O próximo a tomar a palavra foi Paulo Weber, Diretor Administrativo e Financeiro da entidade, que descreveu em detalhes a grave crise financeira que assola a Federação. Em março/2020, o caixa estava positivo em R$ 57.000,00 e ao final de 2020, positivo em R$ 1.300,00. Com as despesas em curso e sem as receitas provenientes dos clubes, o caixa foi rapidamente zerado e as dividas afloraram. Um aporte de R$ 12.000,00, depositado pelo próprio Presidente Enardo, serviu apenas para amenizar a situação. Segundo Weber, a Federação parou de pagar seus compromissos (de R$ 4 mil à R$ 5 mil mensais) porque foram esgotados todos os meios de se obter recursos. Ainda segundo Weber, serão necessários 3 anos para reestabelecer o caixa de 2020.
Na sequência, os componentes da mesa: Enardo Braun (Presidente) Elton Mielke (Vice-Presidente), Giovane Brocker (Diretor Técnico) e Mário Pozzer (Diretor de Patrimônio) abriram o espaço para sugestões dos clubes. Dentre as principais proposições, destaques para o que segue:
1) Cada clube pagará meia anuidade para os anos de 2020 e 2021, baseada nos valores de 2019 (Aprovada);
2) Venda da Sede da Federação (requer avaliação jurídica e fiscal);
3) Criação de uma Rifa e promoções de eventos arrecadatórios (não houve consenso);
A Federação propôs a retomada de competições para ainda em 2021, pois haveriam 10 finais de semana disponíveis (sem contar o mês de setembro). Sem condições de organizar muitas competições, não seriam contemplados as edições dos Regionais, nem tampouco qualificações para os Campeonatos Brasileiros de 2022, cujas vagas já estariam ocupadas pelas equipes classificadas em 2019. No entanto, alguns clubes se posicionaram contrários à medida (SUCI e Sociedade 13 de Janeiro, de Igrejinha) que só retornarão às atividades em 2022. Outros alegam que os protocolos de seus municípios permitem apenas sessões de treinos e não competições oficiais (Clube 15 de Novembro, de Campo Bom, Clube dos 15 de Lajeado e Clube Dores, de Santa Maria). Outros ainda alegam que não conseguem formar elencos suficientes para este fim.
Posto isso, a Federação então propôs a formulação de competições apenas para marcar a volta do Bolão, em 2021. Foram aprovadas duas competições previstas para o mês de novembro: uma Masculina e outra Feminina, ambas Força Livre, e mais a possibilidade da realização de uma edição do Campeonato de Juniores, que ainda segue em estudos. Os clubes terão até o dia 28 de setembro para manifestarem-se sobre sua presença ou não. Ficam definidos os seguintes critérios para participação:
1) O atleta tem que estar vacinado e comprovar a vacinação;
2) A competição masculina será disputada com 10 atletas (valendo todos);
3) A competição feminina será disputada com 10 atletas (valendo 08). Caso a equipe não tenha 10 atletas, serão contemplados as 08 disputantes;
4) Serão permitidas as substituições conforme o regulamento de 2019;
5) A entrada das equipes no clube sede será normatizada (uma por vez);
6) Transferências de atletas respeitarão o regulamento estipulado em 2019, assim como a lógica de jogo e taxas;
Depois disso, tivemos as considerações finais e leitura da Ata da Assembléia. Todos os protocolos de prevenção ao contágio do Coronavirus foram atendidos. Novas informações em outras publicações. Aguarde!
Edição e Redação: Blog O Braço de Ouro
Fonte: FBRGS
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