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segunda-feira, 5 de novembro de 2018

CRÔNICA DO BOLÃO - A DOR PRECISA SER SENTIDA

"A dor precisa ser sentida", célebre frase da charmosa Augustus Waters, personagens do filme "A Culpa é das Estrelas". Se pararmos para pensar, esta é de longe a frase que mais explica muita coisa. Uma perda de um emprego, amor não correspondido, uma má jornada num jogo final, a falta de alguém muito importante, ou seja, aquelas coisas que antes nos faziam bem e que, agora, não nos deixam tão bem como gostaríamos. Parece um abismo sem saída que desafia a nossa capacidade de entender a razão pela qual aquilo que foi bom num dia, já não é mais hoje. 
Quem já não tentou compartilhar nas Redes Sociais seus choros, as noites mal dormidas, os questionamentos, o nó no peito e toda a angústia que cercam as suas dores? Muitas vezes soam até como pedidos de socorro, mas que, em geral, recebem respostas vazias e transportadas ao vento como "a vida segue", "levanta a cabeça", e por aí vai...
Se prestássemos mais atenção no que verdadeiramente o esporte é capaz de realizar, nos daríamos conta que não são somente os vencedores que carregam os louros da vitória. Numa competição que reúne um contingente tão grande do que de melhor o esporte pode oferecer, há sempre, em qualquer circunstância, outros vários "campeões" anônimos em seus domínios. Incontestavelmente, louvem-se os conquistadores, mas há que se destacar também aqueles heróis incógnitos que sofrem por suas dores, que lutam não só por si próprios, mas que, mesmo assim, se superam e se entregam para a realização de um bem maior. 
Todos nós somos dotados de sentimentos. Ao afirmar que o Bolão transcende até mesmo as fronteiras do esporte, não são apenas palavras ao vento. O Bolão colhe, em silêncio, o choro guardado de nossas angústias que despejamos ao longo de três dias de disputas, sem nos desamparar. Enxuga as nossas lágrimas para que possamos sempre estar novamente dispostos a recomeçar nossa luta por dias e resultados melhores. Um esporte assim, jamais pode sucumbir!

Gilnei Schultz em depoimento emocionado ao Final do Campeonato Estadual
Série Ouro Masculino, ao se despedir dos mais de 30 anos dedicados ao Bolão
da Sogipa, como atleta e capitão.

O atleta Gilson Kovalski (ao fundo) do Clube 15 de Novembro, de Campo Bom, 
sendo homenageado por seus colegas de equipe e com o arremesso da última
bola do Campeonato Estadual Série Ouro, de 2018.

Os Pais do atleta Gilson emocionados com a homenagem ao filho

Taylor Helfer, atleta do Esporte Clube União Corinthians de Santa Cruz do Sul
emocionado na saída da cancha de jogo, após a anotação de 179 pinos na
partida Final

Danilo Lauxen da equipe da Sociedade de Canto União, de Estância Velha
triste com a sua performance no jogo da Final de domingo

A equipe de trabalho do Clube 15 de Novembro de Campo Bom em 
preparação para a jornada de trabalho no último dia de competições

Por: José Carlos Werle, Editor do Blog O Braço de Ouro

2 comentários:

  1. Lindo texto! Como sempre sentido e expressado só por quem entende o nosso esporte verdadeiramente!

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  2. Obrigado pelo carinho! Obrigado obrigado aos amigos desse esporte... onde se tem amigos de verdade. O Real real motivo dessas lágrimas, muitos sabem... Estou com vc mãe, seja vc... e sei que irá ganhar essa... pois é vencedora

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