Certamente, você é um dos que não se cansam de ver "gols" todo santo dia. E de mil ângulos diferentes, não? Especialmente quando são do seu time de coração. Neste caso, passa a zapear canal em canal para acompanhar também os comentários e encher seu peito de orgulho.
Mas gol não é tudo igual, não? Ah, mas o lançamento em profundidade foi perfeito. O domínio e um lençol sobre o zagueiro foi de tirar o chapéu. E o passe de calcanhar que deixou o zagueiro estirado perto da linha do gol? São lances de gol perfeitos. Daqueles que poderiam ser assinados pelas seleções brasileiras de 1970 e 1982.
E os "noves" no Bolão são todos iguais? O que os diferencia, já que todas as vezes que caem vibramos da mesma forma? Existem "noves" perfeitos? Que mereçam ser apreciados em ângulos diferentes? Daqueles que se assemelham a uma "tacada de sinuca na caçapa"? Você, se pudesse, maratonaria os "noves" do seu time todo santo dia e bateria no peito cheio de orgulho os pinos derrubados pelos craques da bola de madeira?
Exageros à parte, quero crer que, embora possam ter forte parentesco, os "noves" não são todos iguais. Também não me cansaria de vê-los todos os dias, mas confesso preferir assistir na telinha, gols.
Assim como os gols no futebol, "nove" é "nove" em qualquer ângulo no Bolão. Embora de natureza comum coletiva, tratam-se de esportes diferentes. Um único momento, no entanto, guarda semelhança perfeita: o pênalti.
Que bom que somos privilegiados com dois esportes em nossas vidas. Viva o Bolão! Viva o Futebol!
Edição e Redação: Blog O Braço de Ouro
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