Como é intensa e perigosa a primeira vez de qualquer coisa. Inusitada, inesperada, delirante, frustrante. Nela cabe qualquer coisa. É a primeira vez. É uma tela branca, um jeito novo, não é passível de avaliação. Pois, é a primeira vez.
Quando foi a primeira vez que você jogou Bolão? Como foi? E depois? Uma sensação inédita vem sempre cheia de medos, inseguranças e preocupações. Primeira vez andando de bicicleta, primeiro porre, o seu primeiro beijo, primeira tentativa de dirigir, primeira vez no estádio do seu time. Todos nós somos capazes de recordar nossa primeira vez de alguma coisa.
Seríamos também capazes de determinar um quadro desses no esporte do Bolão? Desses marcantes na vida do esporte e que mudam rumos para sempre? As primeiras vezes sempre são muito festejadas, tal qual um menino ou menina que você leva para ver um jogo de Bolão e traz de volta um filho eternamente ligado ao esporte. Enfim, foi ali que ele descobriu a força deste jogo.
Esse é o ponto! Sempre buscamos e desejamos novas primeiras vezes, porque a vida é assim. O esporte é também assim. Queremos novas alegrias, daquelas que se comemoram com champagne, que tem festa nas quadras com bandinhas. Que mereceriam um feriado. Primeiras vezes que se prendem ao nosso imaginário para sempre. A infinitude do esporte. É disso que precisamos.
Edição e Redação: Blog O Braço de Ouro
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