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quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

PONTE DE NOVA ROMA DO SUL: EXEMPLO QUE DEVERIA NORTEAR TODOS OS BRASILEIROS

Um exemplo digno de uma mobilização que deveria nortear todos os brasileiros e instituições. Construída em tempo recorde (138 dias), com recursos oriundos exclusivamente de ações comunitárias, enjeitando o papel do Estado no processo.  
Há uma simbologia neste gesto. A comunidade de Nova Roma do Sul desejava apenas voltar a vida normal. Poder cruzar o rio das Antas e retomar normalmente as atividades sociais e econômicas com os municípios vizinhos. Esta demanda necessitava de uma resposta imediata e não dos costumeiros longos prazos propagandeados pelo Estado. O Presidente da Associação dos Amigos de Nova Roma do Sul, Tranquilo Tessaro, lembrou que a comunidade teve de aguardar por mais de 40 anos pela conclusão de 20 km de asfalto, o que esperar, então, de uma ponte? Por isso, o Estado foi dispensado neste processo. 
Fomos criados para realizar e prosperar. Viver do assistencialismo estatal suprime o senso de cooperação em nossas vidas. Assim, deixamos de interagir e cooperar entre nós no sentido de buscarmos pelas nossas realizações, contrariando a saga de nossos antepassados. 
Foi exatamente isso que os cidadãos de Nova Roma se propuseram em realizar, evocando o espírito de luta desbravador de seus ancestrais e partir para a ação. O orador do cerimonial de inauguração da nova ponte resumiu muito bem a façanha: "Esta ponte foi construída por pessoas que têm valores fortes".
Muitos devem estar se perguntado, e o Bolão? Onde entra nisso? Simples: o resgate da autoestima do esporte não pode ficar eternamente à espera de concessões que talvez nunca cheguem. Há que, necessariamente, mover-se em direção de seus objetivos e propósitos. Realizar de imediato o que é preciso ser feito.
Construir uma ponte é fácil? Claro que não! Principalmente, quando a comunidade é composta por um contingente um pouco superior à 3 mil habitantes. Dá para fazer? Eles provaram que dá, e com sobras, sem dependência de ninguém, usando apenas a criatividade.
Infelizmente, grande parte das cidades e instituições brasileiras encontram-se emocionalmente e economicamente acorrentadas ao governo, e/ou naquilo que ele representa. Não são capazes de autogerirem-se de forma independente. 
Existem exceções? Claro que sim, talvez milhares. Que bom! Mas, no final, que tenhamos muitos outros exemplos assim.

Foto: Andréia Rossetti/Divulgação

Edição e Redação: Blog O Braço de Ouro

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