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quinta-feira, 30 de novembro de 2017

VOCÊ SABIA?


Você sabe por que se usa a expressão canchas "coqueiro" no Bolão? A comunidade bolonista sempre  associou a cancha "coqueiro" a um pranchão tosco e complicado de se jogar. Sempre pressupõe que representam um enigma ou uma despojada cilada preparada por adversários mal intencionados. Não há uma origem definida e são muito poucas as referências sobre a utilização desta expressão. A mais comum dá conta que, no passado, nas festas de igrejas e quermesses das regiões de colonização alemã, no interior do Rio Grande do Sul, fazia-se uma improvisada e eficiente engenharia para evitar acidentes nas indispensáveis canchas de Bolão, que ficavam a céu aberto, ao lado das tendinhas de "pescaria", de doces, etc. Como a estrutura era usada por um ou dois dias apenas, os "engenheiros" da época, faziam um levante no solo e o aplainavam, para, em seguida, colocar tábuas intercaladas para a montagem da cancha de jogo. Os pinos repousavam em cima de um tablado de madeira. Na guarda para parar as pesadas bolas, colocava-se lado a lado troncos de coqueiros, e por um bom motivo. Esta madeira é fraca, pouco densa e fibrosa. Então, se um daqueles parrudos turbinados por hectolitros de chope arremessasse a bola com violência, ela teria guarida. É aí que entra o coqueiro. Se a barreira fosse de madeira mais dura, a bola ricochetearia e ou pegaria uma estrada lateral, ferindo os desavisados, ou dava ré e atingiria a molecada que rearmava os pinos. Em geral, as canchas eram produzidas com madeira de Ipê ou Cabriúva. Provavelmente, houve muitos acidentes antes da engenharia do coqueiro. 
(Adaptação do texto do Jornalista Fernando Albrecht - A Engenharia do Coqueiro - publicado em seu Blog em 10/11/2016).

Foto: Adolfo Germano Kopelke

Fonte: Fernando Albrecht - Jornalista

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