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domingo, 24 de setembro de 2017

GENTE DO BOLÃO

No dia 17 de agosto de 2017, a Federação Paulista de Bocha e Bolão publicava uma entrevista com a atleta destaque da Bola 16 do Brasil, PATRÍCIA HELENA CUNHA BADE. Dentro dos objetivos propostos pelo Blog: o de divulgar atividades, fatos e curiosidades do Bolão, bem como personagens que contribuem para edificar o esporte da bola de madeira, estamos transcrevendo parte da entrevista concedida pela atleta:

A atleta Patrícia Helena Cunha Bade, destaque da Bola 16, é natural de Petrópolis - Rio de Janeiro, tem 24 anos de idade e joga, atualmente, no NFCC - Nova Friburgo Country Club. Começou no Bolão com 8/9 anos, competindo à 14 anos. Já atuou pelas equipes da Sociedade Coral Concórdia - Petrópolis, SEF - Sociedade Esportiva Friburguense, de Nova Friburgo e Itajaí, de Santa Catarina (JASC 2014).

Foi convocada para a seleção brasileira 8 vezes: 5 para o Mundial da Juventude (2008, 2010, 2012, 2014 e 2016) e 3 para o Mundial Adulto (2013, 2015 e 2017).

FPBB - Olá Patrícia, tudo bem?

PATRÍCIA - Olá, tudo ótimo!

FPBB - Conte como começou a jogar o Bolão?

PATRÍCIA - Eu era bem nova e ninguém da minha família conhecia o esporte, apesar de ter descendência alemã. Nem imaginava que existia campeonatos estaduais, nacionais e mundiais. Teve um dia que um amigo do trabalho da minha mães, conhecido como Grilo (meu padrinho do Bolão 16), nos convidou para ir ao Clube e conhecer o esporte que funcionava mais como um lazer. Então, fomos todos (meus pais, minha irmã e eu) numa sexta-feira, pois o nome do grupo é Sexta-Feira 13. Meus pais gostaram e passaram a frequentar o Clube, depois viramos sócios e meu pai logo aprendeu a jogar bem e foi chamado para participar da equipe que jogava os estaduais. Quando fomos a primeira vez para Friburgo, vi que bastante pessoas jogavam aquele esporte e que também haviam equipes femininas. Em 2003, aos aos 10 anos participei do meu 1º estadual com o time júnior da Coral e ficamos em 2º lugar; nos anos seguintes, 2004 e 2005, aos 11 e 12 anos integrei uma das equipes masculinas da Coral no estadual; em 2004, com 11 anos participei da minha 1º Taça Brasil de Clubes na Alvorada, em Joinville/SC pela SEF e ficamos em 3º lugar, fui a atleta mais nova do campeonato (como ainda estava aprendendo, lembro que tin ha muita dificuldade para os figurados, principalmente os cantos, mas as meninas do time sempre me ajudavam e incentivavam). Neste campeonato tiveram dois momentos que me marcaram bastante: o 1º eu estava jogando na pista dois e a primeira bola de encaixe foi certinha, mas fiz o 8 e o canto ficou, as bolas seguintes foram de desafio, pois sempre chegavam perto do canto e não conseguia derrubá-lo. Enquanto isso, muitas pessoas na arquibancada começaram a torcer para que eu derrubasse, até que na décima bola finalmente consegui e todos que estavam assistindo começaram a aplaudir, foi um momento único. E o 2º, foi após eu ter jogado uma partida e uma atleta do time da casa veio falar comigo (Joice Pasqualini - foi a 1ª pessoa que não era do meu time) e dizer que eu estava jogando direitinho e me incentivou. Essa taça foi meu primeiro campeonato a nível nacional e, dali em diante, eu sabia que queria continuar competindo. Em 2006, com 13 anos, joguei meu 1º Brasileiro de Seleções da Juventude e Adulto, em 2008, já com 15 anos, veio a 1ª convocação para a Seleção Brasileira da Juventude e em 2012, com 19 anos, veio a 1º convocação para a Seleção Brasileira Adulta.

FPBB - Você tem uma pessoa que lhe inspirou ou que você tem um respeito grande na modalidade?

PATRÍCIA - Meus ídolos no Brasil são Vinícius Ieker, Rogério Arkie e Marlon Cantieri e na Europa, Bernardo Immendorff, Steve Blasen, Petra Renner e Doris Melo.

FPBB - Podes contar um pouco de seus campeonatos disputados e conquistas no Bolão?

PATRÍCIA - Estadual: 2003 - 2º lugar; 2004 e 2005 - 3º lugar; 2006 - 2017 - 1º lugar feminino;

Clubes: Tri-campeã brasileira pelo NFCC (2008, 2011 e 2013);

JASC: Campeã em 2014 representado o município de Itajá/SC;

Clubes da Juventude: 2011 - 2º no quarteto misto (NFCC) e 3ª média; 2012 - Campeã no quarteto misto (NFCC), 1ª média júnior e recorde - 265; 2013 - 3º no quarteto misto (NFCC) e recorde - 270; 2015 - 1ª média júnior; 2016 3ª no quarteto misto júnior (Sociedade Coral Concórdia) e 2ª média júnior;

Brasileiro da Juventude pelo RJ: Campeã por equipe (2007), Campeã Individual (2009 e 2014), Campeã Dupla Feminino (2014 com Karen Iezze), Campeã Dupla Mista (2014 com Renan Sanglard e 2016 com Leonardo Manghi), 1ª média feminino (2014 - também superando a média dos homens) e novo recorde nacional (2014 - com 290 pinos);

Brasileiro Adulto pelo RJ: 2ª na equipe e 3ª na Dupla Feminina com Daniella Ieker (2008); Campeã por Equipe e Dupla Feminina com Daniella Ieker (2010); 3ª na Equipe e 2ª no Individual (2013); Campeã Individual, 2ª Média e recorde de 287 (2015);

Mundial de Clubes pelo NFCC - 2009 - 3º Lugar; 2012 e 2014 - 2º Lugar (sendo em 2012 um fato inédito para uma equipe brasileira);

Mundial da Juventude: Campeã (2010 - Sprint Juvenil, Dupla Feminina Juvenil com Aline Feliz/SC, Dupla Mista Juvenil com Guilherme Staub/RS, Individual Juvenil; 2012 - Dupla Feminina Júnior com Beatriz Sorrentino/RS; 2016 - Dupla Feminina Júnior com Ana Luiza (irmã)/RJ e Dupla Mista Júnior com Matheus Dilkin/RS;

Mundial Adulto: 2º Lugar - Dupla Mista com Bernardo Immendorfd/RJ em 2013, Equipe Feminina, em 2015 e Dupla Feminina com Jussara Bisoni, em 2017; 3º Lugar - Equipe Feminina 2013 e 2017, dupla com Camila Buchmman em 2015 e Individual, em 2015;

FPBB - Qual a sua opinião atual do Bolão em nosso país e no mundo?

PATRÍCIA - Apesar da falta de incentivo no esporte, muito pela economia do nosso país e a falta de interesse no esporte que não seja, sobre futebol masculino, os Clubes tem se esforçado para manter as pistas em bom estado, o que tem feito bastante diferença aqui no Brasil. Não só melhorou a produção dos jogos, como também contribuiu na aprendizagem daqueles que estão começando. Ainda não conseguimos ter as pistas tão padronizadas como as da Europa, porém sei que cada Clube faz o melhor que pode. Os Europeus ainda possuem a melhor infraestrutura, tecnologia e maior número de atletas;

FPBB - Deixe um recado para todos os bolonistas e esportivas que acompanham o site da FPBB!

PATRÍCIA - ... O Bolão 16 é meu vício saudável... Se você ainda não conhece, vale muito à pena, pois é um esporte que te desafia a todo o momento, seja apenas como lazer ou em competições e pode apostar que os praticantes irão te ajudar sempre que precisar...






Fonte: Federação Paulista de Bocha e Bolão - Veja a Entrevista completa no Link: ATLETA DESTAQUE BOLA 16

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