Quero começar o texto de hoje com esta declaração de amor. Sim, eu amo o Bolão! Mas como não amá-lo? Ele sempre nos traz emoções diferentes a cada jogo ou competição, independentemente de ser meu time, ou se é decisão de título.
É impossível não estar contaminado pelo Bolão num ano onde tudo é Bolão. Verdade que, desde o mês de fevereiro de 2025, não há espaço para outros esportes ou atividades.
Não sei quando isso começou, mas durante boa parte da minha caminhada na vida, o Bolão esteve sempre muito próximo do meu universo, emocional ou fisicamente. Arrisco dizer que o Bolão é o assunto que mais entendo, acima até do futebol.
Demorei um pouco para reconhecer a importância do esporte no meu modo de vida. Comecei jogando com os amigos em canchas nada amigáveis para quem estava começando. Lembro de várias jornadas que culminaram em jogos desastrosos onde a graça maior era sair da cancha, o mais rápido possível. Lembro que, em numerosas vezes, saia dos clubes pela porta dos fundos repensando se deveria migrar para outro esporte. Por vezes, temi pela minha bola quando me aproximava de alguma ponte cruzando um rio mais profundo.
Depois de várias mal sucedidas cruzadas, percebi que ainda poderia levar um certo jeito e parti para outros desafios. Mas, depois de tudo e muitas jornadas, percebi que não passava de um extraordinário "perna de pau", ou "braço de pau", melhor dizendo. Mas, apesar de tudo, era reconhecido por ter uma certa intimidade com a bola de madeira.
Hoje, já afastado definitivamente das quadras por questões de saúde, continuo telespectador assíduo de jogos, especialmente de Torneios e Campeonatos Estaduais. Apesar de não ser mais um atleta, achei outra maneira de passar minhas impressões e opiniões sobre o esporte das amizades. Através do Blog, tento reverter a avalanche de pontos de vista pessimistas sobre o futuro do nosso Bolão.
Mas quem liga? Neste final de semana o Bolão foi novamente gigante e escreveu novos capítulos de encher os olhos na história do esporte da bola de madeira. Enquanto o Bolão existir, podem jogar craques e pernetas como eu. 99% das vezes a chance de vitória é dos craques. O 1% que respira, transpira, vive e sobrevive são os que me motivam a continuar me dedicando.
Edição e Redação: Blog O Braço de Ouro
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.