Não é de agora que o Bolão de Casais sofre com reveses. Ao longo do tempo, a prática da categoria mais charmosa do esporte da bola de madeira têm sido a mais atingida pela escassez crescente de interessados. O que antes era considerado um caminho natural de quem ingressava na modalidade esportiva, hoje enfrenta uma pressão colossal de continuidade.
Refletindo sobre a nostalgia dos tempos áureos do Bolão de Casais, onde os grupos multiplicavam-se exponencialmente nos clubes, não há uma explicação lógica para sua decadência que não passe por fatores relacionados à falta de planejamento e gestão. Hoje, os clubes travam uma luta incessante só para manter os atuais elencos, o que dizer então em termos de renovação?
Aproximados pela paixão pelo Bolão, muitos atletas acabaram por desenvolver um sentimento mútuo sobre as canchas. Constituíram famílias e fizeram história no esporte. Mas, nem tudo é recíproco no Bolão. As novas gerações parecem não compartilhar da mesma visão de seus pais, com exceções é claro. Porém, tudo o que se têm feito no sentido de alterar a realidade, está muito aquém da atual necessidade.
Engana-se, porém, quem pensa que a solução é simples. O caminho para a revitalização é árduo e repleto de desafios. O futuro do Bolão de Casais reside, predominantemente, na reconexão com suas raízes: a valorização das divisões de base e o resgate do espírito comunitário em torno do esporte das amizades. Foi lá que o Bolão começou e deverá ser lá que a sua chama nunca deverá se apagar.
Edição e Redação: Blog O Braço de Ouro
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