A prática do esporte de Bolão de Casais sempre foi uma prova de que a união de casais pode dar "match" também no esporte. Novas possibilidades se abrem para curtir a companhia e viver experiências infinitas.
No Bolão não tem mesmice. Viver emoções fortes e novas experiências são estímulos que destravam a rotina a dois. Momentos que desbloqueiam sentimentos e onde as adrenalinas se fundem num mesmo objetivo. Um ponto de conexão entre coragem, determinação e apoio mútuo.
Assim também, quando um casal expressa seu compromisso a um time ou clube, o juramento de lealdade e apoio, independentemente das circunstâncias, deveriam seguir da mesma forma que as promessas nupciais, até o fim dos dias.
A expressão "até que a morte nos separe" no esporte, vai além de uma simples frase, representando uma declaração de amor e fidelidade, um compromisso de vida com o time e o clube. Uma vida a três que passa a desencadear uma avalanche de emoções que alteram completamente a dinâmica de todos.
Mas, o que acontece quando é o esporte que ameaça a união? A comunhão, antes motivada pela paixão, parece desencadear um distanciamento cada vez maior entre casais e o Bolão, que mal conseguem recordar o sentimento que um dia os uniu.
Não é de hoje que vemos esta relação de afinidade sucumbindo lentamente. Basta ver o número decrescente de casais atletas nos três estados do sul do Brasil. Além da despedida do relacionamento, vão-se também as memórias positivas compartilhadas.
Alguém certamente diria: é preciso dar tempo ao tempo. Só que o tempo, agora, também é inimigo do Bolão. Somos nós os responsáveis pelas transformações e pela opção se queremos permanecer como estamos ou não. Eis o desafio e a recompensa.
Edição e Redação: Blog O Braço de Ouro
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