Um dos principais motivos para a falta de renovação é, justamente, essa dificuldade que os novos talentos têm para crescer na atividade e se firmar no Bolão. Uma simples derrota ou a dificuldade de acertar os arremessos nas pistas, é motivo suficiente para muitas das desistências.
É exatamente essa falta de tempo e paciência que faz o Bolão de hoje ser tão complicado para essa nova geração. A grande maioria não dá tempo suficiente para um necessário amadurecimento para se chegar ao auge, fato que, muitas vezes, não é administrado adequadamente pelos clubes. Os novos atletas não admitem este tempo de espera e entram em quadra com imensas expectativas. Mas, ao depararem-se com as primeiras adversidades de iniciantes no esporte, já querem abandoná-lo, num efeito secundário do imediatismo.
O fato é que criança adora esporte, mesmo que muitas até nem gostem tanto assim. Nessa idade, os clubes têm nas mãos uma chance de ouro para atraí-las para o Bolão. Se podem faltar talentos para o futuro, ao menos, não há escassez de ídolos atualmente no Brasil, tanto na Bola 23, quanto na Bola 16. Utilizá-los como referência sempre é uma boa opção.
Enfim, não basta uma bola e a vontade do atleta. Há que se ultrapassar os muros da nossa indiferença, ser empenhado e ativo. Apenas dispor um jovem numa cancha não garante que ele/ela se transforme em futuro atleta. É preciso que, em nossa abordagem, não fiquemos apenas no "mas, eu ensinei", e sim ter certeza que todos tenham aprendido e sintam-se bem em sua prática.
Fonte: FBRGS
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