Ligas competitivas, arenas modernas, marcas universais, craques midiáticos e clubes de uma dimensão que não dá para calcular. A forte entrada no esporte de empresas, mídia e marketing criou um modelo comercial de esporte de algumas décadas para cá. É claro que tudo isso traz muitos benefícios e hoje é impossível imaginar algo diferente do que existe. Só no Brasil, direitos de TV, publicidade e patrocínio, transações de atletas, bilheterias, estádios e programas de sócio-torcedor, fizeram os clubes faturarem bilhões.
É justamente esta mercantilização do esporte que faz com que surja um movimento contrário e crescente: a onda retrô. O esporte como negócio cresceu muito, e, na mesma medida, há uma nova tendência de retomada dos esportes de raiz, da pelada na rua, nos campos de várzea, praças públicas e subúrbios, jogos de salão, entre outros.
À medida que o sentimento de retomada das raízes ganha força, o mercado, é claro, acompanha. As empresas de material estão voltando a fabricar camisas antigas, chuteiras pretas, o futebol de botão está conquistando as crianças, álbuns de figurinha batendo recordes de vendas e até a internet passou a semear o culto ao antigo. Resta saber se o Bolão terá vigor para surfar nesta onda de boas notícias. (Baseado no artigo publicado pela UOL Notícias)
Fonte: UOL Notícias
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