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terça-feira, 26 de junho de 2018

CRÔNICA DO BOLÃO - A CULTURA DO RESPEITO

Em geral, ao nos compararmos com nações mais desenvolvidas, sempre tendemos a nos depreciar, ou a menosprezarmos. Na verdade, nenhuma das nações que conhecemos neste mundo são absolutamente perfeitas. Todas, incluindo o Brasil, tem seus pontos fortes e fracos. O problema, quando nos confrontamos com um mundo dito "mais civilizado", inevitavelmente, chamamos muito mais atenção por nossas fraquezas que propriamente pelas nossas virtudes. Todas as nossas imperfeições falam muito mais alto justamente por infringirem a dignidade humana. Todos os principais problemas contemporâneos que nos afligem e que se proliferam neste país: violência, corrupção, insegurança, imoralidade, ferem e mancham a identidade de nós Brasileiros. Nós somos bons ou até melhores em muitas coisas que fazemos, pensamos e realizamos, mas o fato de que não nos damos o devido respeito, desvaloriza toda e qualquer condição de podermos nos equiparar com a excelência praticada em outros países. 
Saibam que, no dito "Velho Mundo", não que não hajam problemas, ele os têm e muitos! Mas lá, comprovadamente, ainda predominam a cultura do respeito e da confiança. Tudo porque, as pessoas acreditam e confiam nas instituições que os cercam, no cumprimento de regulamentos e leis, na ordem, na disciplina e, principalmente, nas próprias pessoas. Não precisam de subterfúgios para demonstrarem seu orgulho pelo que são e por fazerem parte de algo que lhe são próprios, herdados de um passado forjado por muita luta e ideais: a sua identidade. Ali não funcionam os nossos tradicionais "jeitinhos", esquemas vantajosos, "o toma lá dá cá", que, para nossa desgraça, mesmo involuntariamente, já estão consignados à nossa identidade de brasileiros. 
Nós somos um povo moldado às dificuldades. Sabemos como ninguém dar a volta diante de obstáculos, realizar mais com muito pouco e sempre a ter fé, mesmo que a cada dia nos sejam ceifadas as esperanças. Ao final, sempre recomeçamos e renovamos, mais uma vez, nossas perspectivas de que o futuro será melhor. Talvez, esta determinação que reina dentro da grande maioria de nós brasileiros, pudesse ser a força propulsora para renovarmos a nossa identidade ao que existe de melhor em outros povos. Não são necessários recursos, nem mesmo trapaças. Basta utilizar algumas propriedades que já fazem parte de nós mesmos, como: a força de vontade, o propósito pelo bem de todos e a disposição para tornar o mundo melhor. Assim, de forma definitiva, esses povos nos darão o devido crédito que tanto merecemos. 


Redação e Edição: Blog O Braço de Ouro

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