O bolão conta com bolonistas que perdem, perdem e perdem. Não se engane, isso não é para sempre. Crescemos aprendendo que o importante é vencer, mas esqueceram-nos de avisar que, na balança do esporte, teremos mais derrotas do que vitórias.
Pois é! No caminho até o pódio, o GPS não vai nos levar, necessariamente, pelas trilhas das vitórias. Pelo contrário, as trajetórias das glórias são tortuosas e cheias de desafios e obstáculos e que trazem no processo grandes responsabilidades.
O problema é que valorizamos demais em nossas vidas somente as vitórias. Consideramos em nossas mentes que, conquistas são sinônimas de alegria. Mas, ocultamos dela de que o que está em jogo, na verdade, é a busca pela felicidade.
Esquecemos que o Bolão é mais que um troféu de Campeão e de uma medalha de Braço de Ouro. Na verdade, o Bolão é ganhar uma partida, perder outras, se superar na seguinte e voltar a ganhar e perder. Não se engane, a vida do bolonista também é assim.
Isso não serve só para o Bolão. As quatro modalidades tradicionalmente ensinadas no Brasil: futebol, voleibol, basquete e handebol, também chamadas no meio esportivo de "quarteto fantástico", não são formadas por momentos só de alegria. A grande maioria perde justamente porque, a vitória é para poucos.
É melhor ir se acostumando. O mestre Millôr Fernandes já brincava que "o pior do espírito esportivo é que a gente só pode demonstrá-lo na derrota. Perder no Brasil é diferente do resto do mundo".
Escrevo isso porque não podemos ignorar as derrotas, mas respeitá-las. Acredito que quem não compreende as perdas não valoriza os processos, o crescimento e a evolução. Quem tem medo da derrota não entra na disputa, não vive o esporte; sobrevive somente.
Edição e Redação: Blog O Braço de Ouro
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