Um dos mais tradicionais clubes de porto Alegre, a Sogipa, sofre com uma dívida que alcançará R$ 16 milhões ao final deste ano, segundo informações do presidente, Carlos Roberto Wüppel, publicados no site da entidade. Para estancar a crise, a direção da centenária instituição chamou uma reunião do Conselho Deliberativo para 10 de dezembro, onde será colocada em votação a proposta de um investidor que quer comprar a área de 4 mil metros quadrados, situada próximo às vias Dom Pedro II e Américo Vespúcio, por um valor superior à R$ 17 milhões.
O presidente defende a aceitação da proposta e justifica que a área a ser alienada representa apenas 4% do espaço total do clube. De qualquer modo, os fatos recentes têm causado polêmica e controvérsia entre associados, justamente porque o espaço sugerido comporta o Grupo de Escoteiros Georg Black, o mais antigo em atividade no país. O presidente explicou que a intenção é de realocar os escoteiros em um novo espaço.
O presidente defende a aceitação da proposta e justifica que a área a ser alienada representa apenas 4% do espaço total do clube. De qualquer modo, os fatos recentes têm causado polêmica e controvérsia entre associados, justamente porque o espaço sugerido comporta o Grupo de Escoteiros Georg Black, o mais antigo em atividade no país. O presidente explicou que a intenção é de realocar os escoteiros em um novo espaço.
Segundo Wüppel, a origem da dívida começou em 2013, antes de ele assumir. O primeiro problema veio com a aquisição de duas casas que são contíguas à Portaria da Sogipa, na Rua Barão do Cotegipe. Ele disse que não havia reservas para a aquisição e um empréstimo foi contratado junto ao Banrisul para fazer frente à parte do investimento. A outra parte do valor foi emprestada por um associado. Logo depois houve um incêndio na Sogipa, o que obrigou a realização de diversas intervenções para adequar as instalações ao PPCI (Plano de Prevenção Contra Incêndio. O sinistro, conforme Wüppel, também levou o clube a quitar indenizações milionárias com eventos agendados em sedes sogipanas e que foram forçadas a cancelar devido às interdições. Por fim, ele citou a queda brusca das receitas com a pandemia do Coronavirus que deixou o clube totalmente fechado por mais de 100 dias, em 2020.
Wüppel também explicou que várias alternativas foram pensadas para resolver o problema, inclusive uma eventual recuperação judicial do clube, o que acabou sendo considerado inexequível legalmente. Para a venda ocorrer é preciso aprovar a negociação no Conselho Deliberativo, composto por 120 integrantes, todos com direito a voto (Publicado por GZH Comportamento em 30/11/2020).
Wüppel também explicou que várias alternativas foram pensadas para resolver o problema, inclusive uma eventual recuperação judicial do clube, o que acabou sendo considerado inexequível legalmente. Para a venda ocorrer é preciso aprovar a negociação no Conselho Deliberativo, composto por 120 integrantes, todos com direito a voto (Publicado por GZH Comportamento em 30/11/2020).
Vista Aérea Sogipa de Porto Alegre (Foto Sogipa)
Edição: Blog O Braço de Ouro
Fonte: Sogipa de Porto Alegre (Site)
Fonte: GZH Comportamento
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