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segunda-feira, 8 de março de 2021

ACREDITE: A BANDINHA FUTURISTAS TEVE SUA ORIGEM NO BOLÃO

A Banda Futuristas, um dos maiores conjuntos de músicas germânicas do Brasil, nasceu no esporte do Bolão. O Grupo de Bolão Futuristas reunia-se, habitualmente, todas as quintas-feiras na Sociedade Ginástica Ijuí (SOGI) de Ijuí, para seus treinos de Bolão. Depois dos treinos, juntavam-se para brincar com seus instrumentos musicais. Conta a história que, numa certa ocasião, alguém disse ao Arnold Huber: "Se eu comprar um bandoneon tu aprendes? Sim, ele respondeu. Então está aqui o dinheiro! Não, não é bem assim, respondeu ele! Agora não adianta, está todo mundo de prova aqui! Vai ter que tocar!" E ai tornou-se uma lenda no grupo. 
A brincadeira de fato começou em Santa Rosa. Eles foram convidados para jogar umas partidas de Bolão, desde que levassem a "bandinha" e de lambuja, poderiam ficar para um baile. Bem, depois do Bolão, hotel, banho, troca de roupas e jantar, chegaram ao baile. Neste momento foram informados que o conjunto havia desistido e pediram para que eles tocassem por, pelo menos, meia hora. Meio desfalcados tocaram um pouco, mas no final foram até às seis horas da manhã. 
Em 28 de junho de 1959, foi oficializado o conjunto "Os Futuristas", inicialmente por elementos só do Bolão: Arnold Huber, Harry Zilmer, Armindo Treter, Rudi Brust, Helio Michaelsen e Renhard Treter. Estrearam na inauguração da Rádio Progresso de Ijuí, em 19 de outubro de 1959, no Programa Relembrando o Passado. Wilson Mânica, que era o apresentador, sugeriu a gravação de um disco, que acabou sendo bancado por eles mesmos e assim nasceu o primeiro volume. A primeira música do lado A, era o grito de guerra do Grupo de Bolão Futuristas, um dobrado. O segundo disco, Mânica, mais uma vez, proporcionou a gravação, agora pela famosa gravadora Chantecler. Foram para São Paulo com duas Kombis. Estavam muito bem ensaiados, mas das 17 às 20 horas conseguiram gravar somente três músicas. Acostumados a ensaiar numa garagem, agora estavam num pavilhão gigante e afastados e um não conseguia escutar o outro direito. Depois de resolvido o impasse, gravaram mais dois discos.
Em 1961 somaram-se ao Grupo, Plínio Michaelsen e Paulo Wassermann. Contratos, turnês, vendas de discos, músicas mais rodadas, sucessos de bilheterias, enfim, sucesso por anos. Levaram a alegria à vários rincões e inspiraram músicos e conjuntos. Metade do sul do Brasil, Paraguai e Argentina eram os seus principais destinos. 
No início da década de 1070, o Grupo se dividiu em dois e, por alguns anos, existiram dois Grupos "Futuristas" e ambos com discos gravados. O caso foi parar na justiça, que acabou favorecendo Breno Schneider, que deu continuidade ao Grupo.
Hoje em sua quarta geração, seguem embalando admiradores e fãs por onde passam. Não dá para falar em boa música sem falar de "Os Futuristas". E pensar que este grande conjunto teve suas origens nas canchas de Bolão do passado. 

Conjunto Musical "Os Futuristas" (Foto: Os Futuristas)

Capa do Primeiro Disco (Foto: Mano Monteiro Tango)

Edição: Blog O Braço de Ouro
Fonte: Mano Monteiro Tango (Facebook)
Fonte: Banda Os Futuristas

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